Problemas estruturais da agricultura portuguesa
- Características da população (envelhecimento, falta de instrução e formação profissional)
- Fraco desenvolvimento tecnológico e científico
- Estrutura fundiária deficiente (características da exploração)
- Deficiente utilização do solo
- Falta de associativismo e cooperativismo
- Falta de capitais
No entanto, existem muitas potencialidades que poderão contribuir para melhorar a sustentabilidade da agricultura portuguesa.
Pontos fracos:
- Predomínio de explorações de pequena dimensão
- Baixa densidade populacional e envelhecimento demográfico nos meios rurais
- Baixos níveis de instrução de agricultores e insuficiente nível de formação profissional dos produtores
- Baixo nível de adesão às tecnologias de informação e comunicação nas zonas rurais e fraca capacidade de inovação e modernização
- Falta de competitividade externa
- Imagem dos produtos agrícolas portugueses pouco desenvolvida nos mercados externos
- Abandono dos espaços rurais
- Elevada percentagem de solos com fraca aptidão agrícola.
Pontos fortes:
- Condições climáticas propícias para certos produtos, em especial mediterrânicos
- Existência de recursos genéticos com vocação para o mercado (variedade de produtos)
- Aumento da especialização das explorações
- Potencial para produzir com qualidade e diferenciação
- Pluriatividade da população Agrícola nas áreas com maior diversificação do emprego, o que ajuda a evitar o abandono
- Utilização crescente de modos de produção amigos do ambiente.
Dependência Externa
A produção agrícola nacional não permite satisfazer as necessidades de consumo interno, pelo que a balança alimentar portuguesa, continua a ser deficitária em grande parte dos produtos, mantendo-se, assim, uma forte dependência externa.
Para além da produção agrícola ser insuficiente há outros fatores que contribuem para a importação:
- A livre circulação de mercadorias na U.E.
- Facilidades de transporte
- A agressividade do marketing
- A globalização da economia
- Aumento da exigência dos consumidores portugueses
- Os nossos preços são mais elevados (devido aos custos de produção elevados, mão de obra cara, falta de inovação, etc.)